Grupo de Engenharia e Sistemas Aeroespaciais de Macaé – UFRJ

Com o que podemos te ajudar?
< Todos os tópicos
Imprimir

Lançamento de um minifoguete

Fonte:

https://frmf-nordeste.bar.org.br/sobre-o-evento/o-que-%C3%A9-minifoguete

Portal do Festval Regional de minifoguetes – Nordeste

Como é feito o lançamento de um minifoguete:

Todo minifoguete precisa decolar com seu próprio motor, e para ganhar estabilidade para voar na trajetória desejada pelos projetistas no lançamento é guiado por um trilho, o que chamamos de Rampa de Lançamento.

O voo de um minifoguete pode ser dividido em fases:

  1. Montagem na Rampa de Lançamento
  2. Ignição: Após os checks de segurança e a autorização para decolagem, os motores do minifoguete são acionados à distância através de ignitores elétricos.
  3. Voo Balístico Ascendente Propulsado: O Minifoguete decola da rampa, subindo sempre contra o vento e impulsionado por seu motor. Nessa fase o motor do projétil o faz vencer seu peso e seu arrasto, acelerando-o rumo aos céus.
  4. Voo Balístico Ascendente Por Inércia: Após o motor terminar de queimar todo o propelente e parar de funcionar, o minifoguete continua a subir, porém, desta vez, contando apenas com sua inércia para continuar o voo até atingir o apogeu-alvo para o qual foi projetado. O maior desafio de todo o voo está nas fases 3 e 4, pois é fazer com que cada projeto consiga alcançar a altura mais próxima do determinado como alvo utilizando um motor que forneça uma quantidade de força que esteja dentro do limite de cada categoria da competição. 
  5. Apogeu: É a altura máxima alcançada pelo minifoguete. Os projetos vencedores de cada categoria são os que atingirem apogeus mais próximos do alvo (50, 100, 200, 300 ou 500 m, a depender da categoria).
  6. Voo Balístico Descendente e Ejeção do Paraquedas: Como já dizia nosso grande amigo Sir Isaac Newton, “Tudo que sobe precisa descer”; É nessa hora que o minifoguete, após atingir seu apogeu, inicia o voo de volta ao solo. Essa descida precisa ser freada por um dispositivo que pode ser um paraquedas. Esses dispositivos que farão o foguete pousar em segurança são chamados de Sistema de Recuperação.
  7. Abertura do Paraquedas: É aqui que vemos o sistema de recuperação atuar, ou seja, o paraquedas do minifoguete deverá se inflar para que foguete comece a desacelerar, iniciando o voo sustentado.
  8. Fase Terminal: É a última etapa do voo, na qual o paraquedas já está atuante e freando o minifoguete para que ele pouse em baixa velocidade e não se degrade, nem ofereça riscos aos participantes. O paraquedas é o principal elemento do sistema de recuperação, mas este precisa conta também com dispositivos que façam com que o paraquedas, que até antes estava guardado dentro do minifoguete, seja ejetado de seu compartimento e realize seu trabalho.
  9. Toque no solo: Fim do voo. Nesse momento o foguete deve ser encontrado pela equipe, que não pode tocá-lo até que um fiscal venha coletar o apogeu alcançado pelo projeto. O apogeu e outras medidas são gravadas pela eletrônica embarcada no veículo durante o voo.
Rolar para cima